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Pente-fino do INSS: Vilão ou mocinho?

No artigo de hoje, abordarei a revisão dos benefícios previdenciários, popularmente conhecida como Pente-Fino do INSS, que vem impactando milhões de brasileiros.


 

A Origem do Pente-Fino do INSS
 
O que muitos desconhecem é que a revisão do Pente-Fino teve início em 2003, por meio da Lei nº 10.666/2003. No entanto, nos últimos anos, especialmente a partir de 2019, intensificou-se significativamente com a publicação da Medida Provisória nº 871, posteriormente convertida na Lei nº 13.846/2019.
 
Todos os benefícios pagos pelo INSS podem ser objeto dessa revisão, sendo os principais alvos:
 
  • BPC-Loas
  • Benefícios por incapacidade (auxílio-doença e aposentadoria por invalidez)


O Objetivo da Revisão
 
O pente-fino tem como principal objetivo identificar irregularidades e fraudes na concessão ou manutenção dos benefícios. De fato, há casos de pessoas que utilizam informações inverídicas para obter renda do INSS.
 
No entanto, diante do grande número de beneficiários, torna-se inevitável que pessoas que recebem legitimamente seus benefícios também sejam afetadas. Confira uma das varias reportagens no link a seguir: https://fdr.com.br/2025/01/08/pente-fino-do-inss-veja-quem-pode-ter-o-beneficio-cortado/


 

Pente-Fino: Justiça ou Injustiça?
 
Diante disso, surge a pergunta: o pente-fino do INSS é um vilão ou o mocinho?
 
A resposta exige um olhar equilibrado. É inegável que a revisão deve ser feita, pois há indivíduos que distorcem ou omitem informações para obter benefícios indevidos.

Por outro lado, não é justo que aqueles que realmente necessitam do amparo previdenciário sejam prejudicados. Assim, é fundamental encontrar um meio-termo entre a fiscalização rigorosa e a preservação dos direitos dos segurados e beneficiários dos benefícios assistenciais.

 


Novas Regras e Exigências

Nos últimos anos, além da Lei nº 13.846/2019, o pente-fino foi reforçado por diversas normas, entre elas:
 
  • Portarias do INSS nº 27 e nº 28, de 25 de julho de 2024
  • Portaria nº 1.249, de dezembro de 2024
  • Lei nº 15.077/2024
  • Portaria nº 1.260, de janeiro de 2025
     
Esses regulamentos estabeleceram novas exigências, como:
 
  • Cruzamento de informações entre bases de dados do governo federal
  • Atualização obrigatória do Cadastro Único a cada 24 meses
  • Registro biométrico dos beneficiários ou de seus representantes legais

O Papel do Advogado no Pente-Fino é crucial, pois ele irá elaborar a estratégia correta, analisar os documentos e orientar os beneficiários notificados de como proceder. Assim, a probabilidade do benefício não ser cessado ou seu restabelecimento será bem maior. Sem o auxílio de um profissional, o beneficiário terá um alto risco de perder sua única renda.
 
Diante desse cenário, o advogado especialista em Direito Previdenciário assume um papel essencial no processo de revisão.

É pouco provável que um beneficiário ou seu representante legal conheça detalhadamente essas normas ou saiba traçar uma estratégia de defesa eficiente para manter o benefício.

Por isso, reforço que essa revisão não será apenas uma fase pontual, mas sim um procedimento contínuo.

Advogados Especialistas em Direito Previdenciário, esteja preparado para atender os clientes que chegarem ao seu escritório, a demanda será alta! Analise o processo MOB, faça uma entrevista completa, verifique os prazos, analise os documentos e elabore a melhor estratégia, seja administrativa ou judicial.
 
Você será o protagonista na defesa dos direitos de seus clientes e no fortalecimento da sua carreira.


 

Conclusão

O pente-fino do INSS tem se tornado uma prática cada vez mais frequente, impactando milhões de beneficiários. Diante desse cenário, é fundamental que os advogados previdenciaristas estejam sempre atualizados sobre as novas regras e preparados para atuar na defesa dos segurados.

O governo tem como meta uma economia de aproximadamente R$ 10 bilhões, e, para isso, está intensificando as revisões e notificações, resultando na suspensão e no cancelamento de inúmeros benefícios. Muitos segurados, ao serem notificados, não compreendem as exigências legais e correm o risco de perder o benefício injustamente. Em alguns casos, além de terem sua renda interrompida, ainda podem ser obrigados a devolver valores ao Governo Federal.

Nesse contexto, o papel do advogado especialista se torna indispensável. Com um conhecimento aprofundado das normas e regulamentações, ele pode traçar a melhor estratégia para garantir a manutenção do benefício e evitar prejuízos ao segurado. A revisão dos benefícios não é um evento passageiro, mas sim uma realidade constante, e a advocacia previdenciária será cada vez mais essencial para a proteção dos direitos sociais.

Por fim, convido você, leitor, a acompanhar meu perfil no Instagram @laisblumk e conferir os demais artigos relacionados.
     
 



 

Autora: Laís Blumk
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