Sistemas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) registraram falhas, incluindo interrupções completas, em 67 dias no primeiro semestre deste ano. As plataformas são usadas pelos servidores da Previdência para analisar os pedidos de benefícios. Se ficam indisponíveis, há prejuízos no atendimento ao segurado, que fica mais tempo na fila.

As informações são do g1. Os números compreendem o período entre 1º de janeiro e 20 de junho. Maio foi o mês com o maior número de problemas registrados, com 14 períodos de instabilidades. Março aparece em seguida, com 12 dias de falhas.

Em 21 dos 67 dias, os sistemas não ficaram fora do apenas por um período, mas durante todo o dia.

Os sistemas prejudicados pelas intercorrências são geridos pela Dataprev. Ao EXTRA, a empresa de processamento de dados do governo federal informou que, até 20 de junho, ocorreram 35 interrupções em 7 dos 9 principais sistemas mantidos pela empresa para o INSS.

A Dataprev afirmou ainda que as bases de dados são "monitoradas em regime de 24/7 com rotinas para atuação emergencial visando o seu pronto restabelecimento operacional, caso necessário".

"No período apurado, o total de horas em que os sistemas ficaram paralisados foi de 137 horas e 25 minutos, que representa menos de 1% das horas de funcionamento previstas para estes serviços", informou a empresa pública, em nota.

Fonte: EXTRA