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PF desarticula quadrilha que fraudava benefícios do INSS no Sul de Minas

 Grupo forjava documentos para obtenção de aposentadorias por tempo de contribuição e auxílio-doença

A Polícia Federal está no encalço de uma quadrilha suspeita de fraudar benefícios previdenciários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O grupo, formado por um agente político, contadores e empresários criava vínculos empregatícios inexistentes a partir da inserção de dados falsos em guias de recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Com tal artifício, as pessoas que procuravam o bando forjavam tempo de serviço necessário para aquisição de benefícios, em sua maioria aposentadoria por tempo de contribuição e auxílio-doença.

Quatroze mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta quinta-feira em residências, escritórios de contabilidade e na Câmara Municipal de Campo Belo, no Sul de Minas Gerais. Além disso, 15 pessoas envolvidas com as fraudes (beneficiários), até agora identificadas, bem como empresários foram ouvidas em uma base de operações instalada em Campo Belo.

Procurada pelo em.com.br, a Câmara de Campo Belo negou a participação de integrantes do legislativo no esquema, mas confirmou que um vereador estaria envolvido. A Casa convocou uma entrevista coletiva às 16h para esclarecer o assunto. Já a Polícia Federal, ainda não divulgou dados sobre a operação.

A polícia também solicitou à Justiça Federal de Lavras ordem judicial para bloqueio de contas bancárias dos investigados. Os suspeitos responderão por crime de estelionato qualificado - contra entidade de direito público – e formação de quadrilha. A operação, denominada Loki, em alusão ao deus mitológico que simboliza trapaça, ocorre em conjunto com a Previdência Social.

 

Fonte: em.com.br