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FUNPRESP-EXE DEFINE POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

Com R$ 74 milhões a administrar desde já, resultado dos aportes iniciais feitos pelo Executivo e Legislativo, a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (FUNPRESP-EXE) teve a sua primeira política de investimentos aprovada por seu Conselho Deliberativo reunido na última quinta-feira (28). Sem uma projeção assumida do montante que deverá estar gerindo até o final de 2013, a entidade vai enfrentar os próximos meses embalada nas possibilidades abertas pela campanha destinada a atrair a adesão e consequentemente as contribuições dos servidores, planejada para começar em abril, e especialmente apoiada na previsão do governo de que em mais duas décadas terá se transformado no maior fundo de pensão da América Latina.

A política de investimentos aprovada pelo Conselho Deliberativo definiu para a renda fixa um intervalo entre 45% e 100%, enquanto a variável pode ir até 35%. As alocações na infraestrutura poderão absorver até 10%, o mesmo percentual atribuído às operações de empréstimos aos participantes, explica o Presidente da FUNPRESP-EXE, Ricardo Pena Pinheiro. O discurso é claramente conservador: “na renda variável entrarão papéis selecionados e na fixa títulos públicos e papéis privados de longo prazo e baixo risco de crédito”, resume Pinheiro.

De acordo com Ricardo Pena, a elaboração das diretrizes e princípios que norteiam a política de investimentos contempla elevados níveis de prudência, de governança, segurança, solvência, liquidez e transparência. “É imperativo que todas as atividades sejam exercidas por pessoas e instituições de boa fé, lealdade e diligência para a garantia do cumprimento do dever fiduciário da entidade em relação aos participantes, assistidos e patrocinadores do plano de benefícios”, acrescentou. 
 
A Funpresp-Exe contará com um Comitê de Investimentos e Riscos, órgão consultivo da Diretoria Executiva, o qual realizará reuniões periódicas para avaliação do desempenho e das perspectivas dos investimentos, de oportunidades de mercado, do cenário e das alocações dos recursos. Também fará o acompanhamento da aderência dos investimentos da entidade à sua política de investimentos do plano de benefícios e à legislação vigente.

Os recursos serão oriundos das contribuições do Plano Executivo Federal, cuja modalidade é de Contribuição Definida (CD). Eles serão aplicados no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal, na proporção de 50% do montante em cada um dos bancos, de acordo com decisão anterior do Conselho Deliberativo. Esses percentuais podem ser revistos após avaliação das ofertas de remuneração, custos de administração dos recursos e apoio à formação da Fundação. Os investimentos, inicialmente, serão exclusivos nestes bancos até que outras instituições sejam contratadas por licitação.

 

Fonte: ABRAPP