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INSS esclarece postagens em redes sociais sobre auxílio-reclusão

São constantes as postagens nas redes sociais criticando os valores pagos pelo benefício de auxílio-reclusão. Algumas postagens, todas cômicas, falam sobre os valores pagos quando um segurado é preso. De acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), nem sempre as informações que são divulgadas pelas redes condizem com a verdade.

Conforme os dados, somente de auxílio-reclusão, foram pagos, em março, R$ 35 milhões em todo o país. O INSS afirmou ainda o auxílio-reclusão é destinado aos dependentes do segurado, que, mesmo com a prisão, continua sendo segurado. A legislação previdenciária considera dependentes diretos: o cônjuge, filhos menores de 21 anos, ou filhos inválidos de qualquer idade. Os pais e irmãos menores de idade ou maiores, se inválidos, precisam comprovar que dependem economicamente do segurado. 

Em relação aos valores pagos, grande alvo das críticas nas redes sociais, a Previdência ressaltou que o benefício é destinado a famílias de baixa renda e que o cálculo é feito sobre o último salário de contribuição, lembrando que deve ser igual ou inferior a R$ 971,18. Segurados entre 16 e 18 anos, sob custódia do Juizado da Infância e Juventude, são amparados pela regra. 

Outra informação que o INSS aborda é que, em todos os casos, os valores pagos são divididos entre os dependentes e eles são obrigados, a cada triênio, a apresentar o atestado de que o segurado continua preso, caso contrário o beneficio é cessado. 

Em casos de morte, o INSS mostra que o benefício se torna uma pensão por morte. Porém, em casos de fuga, regime aberto, ou mesmo liberdade condicional, o valor deixa de ser depositado. Para mais informações, o INSS disponibiliza a Central 135, onde é possível obter detalhes sobre o polêmico benefício.

 

Fonte: Jornal de Uberaba