A Folha de São Paulo, no editorial “Baú previdenciário”, desta segunda-feira (4/1), faz afirmativas descabidas e pede, sem o menor pudor, o fim de direitos sociais conquistados e assegurados em lei.
O texto é um ataque ao pagamento de pensões por morte, no valor integral até então recebido pelo(a) segurado(a) do INSS. Sem dar nenhuma explicação ou base legal, a Folha diz que o “Brasil tem uma política iniquamente generosa de pensões por morte”. A Federação de Aposentados e Pensionistas de Minas Gerais (FAP/MG) questiona de onde o jornal tirou tal conclusão? Comparou com quê? Quem disse que é ou não generosa? Nada é esclarecido.
Mais uma vez a vez a Folha se presta a interesses inconfessáveis. A pensão por morte não é um prêmio descabido pago pela Previdência Social. Ao contrário, é um direito que trabalhadores e trabalhadoras conquistaram, no mundo inteiro, de ter uma proteção após a perda do cônjuge ou companheiro(a).
A marcha dos direitos sociais, em todos os países, é pela atenção cada vez mais ampla. A proposta da Folha é de retrocesso, seja no Brasil ou em qualquer outro lugar. Uma Previdência Social Pública fraca, vergonhosamente desmoralizada e sem coberturas decentes para o trabalhador e seus dependentes somente interessa a banqueiros, ávidos em vender planos privados. Por essas e outras se vê, com muita clareza, com quem esse jornal tem o “rabo preso”.
Fonte: FAP/MG