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MENOS APOSENTADOS CONTINUAM A TRABALHAR

Para surpresa dos especialistas em previdência, que esperavam que estivesse acontecendo exatamente o contrário, o número de aposentados que continua trabalhando vem caindo, quando o que se imaginava é que fosse crescente.  De 2001 para cá, mostra pesquisa do IBGE, o contingente dos brasileiros que se aposentaram mas prosseguiram na ativa declinou de 33% para 25%. A queda foi observada em todas as faixas de renda, o que significa dizer que inclui os participantes de planos complementares.

Um outro dado da pesquisa do IBGE faz pensar que essa queda pode estar se acentuando. É que o declínio veio acontecendo de uma forma lenta até 2009. A partir daí o movimento se acentuou muito, verificando-se uma saída maior dos aposentados (cinco pontos percentuais em apenas dois anos) do mercado de trabalho.

Os especialistas buscam possíveis explicações para isso e alinham, entre possíveis motivações, o fato de as pessoas estarem se aposentando mais tarde (em idades em que o declínio físico restringe o trabalho) e com uma renda maior, ao mesmo tempo em que o baixo desemprego e a evolução real dos salários são fatores que fazem os familiares dependerem menos dos ganhos dos aposentados.


Natalidade - A queda da natalidade é outro fator sempre considerado pelos estudiosos da previdência, que dias atrás tiveram uma outra surpresa ao constatarem que o número de nascimentos de bebês pode ser fortemente afetado pela economia. Enfim, basta uma crise mais forte, capaz de derrubar renda e emprego, e podem vir menos crianças ao mundo. Isso porque a infertilidade atinge não só os casais desempregados, mas também aqueles que estão trabalhando mas passam automaticamente a temer perder os empregos.

Estudo da Comissão Européia mostra que de 2008 para cá o número de nascimentos no continente caiu 3,5%. No primeiro ano da crise, apenas 1 das 31 nações pesquisadas registrou retração na natalidade, número que cresceu para 26 em 2011.

 

Fonte: ABRAPP